Preguiça domina!
Eu nasci em uma família tradicional e isso em São Paulo é muito importante, ainda mais quando a pessoa se sente no dever de manter as coisas como são, deve ser meio estranho ouvir de um estudante universitário, que ele é meio conservador e gosta de tradições, mas fazer o que? Ocorre.
Tradições implicam em passado e em conhecer o seu passado que nada mais é que o passado da sua família, para qualquer brasileiro, isso carrega uma carga muito grande de história já que o país foi intensamente povoado tem pouco tempo. Então sempre tive grande curiosidade de saber sobre as origens dos meus antepassados, quem eram, de onde eram, como viveram e como morreram. Afinal tudo que eles foram e fizeram me ajudaram a ser como sou hoje e o que serei no futuro, se um deles não tivesse resolvido tentar a sorte no Brasil eu não estaria aqui.
História nada mais é do que o prólogo de nossas vidas, por isso eu a considero parte essencial do ser humano, devo talvez dar muita importância já que realmente gosto disso, mas ainda tenho esse conhecimento em estima elevadíssima. Então quando criança realmente gostava de ouvir sobre passado, muitas vezes a conversa se dava na cozinha, onde era chamado para ajudar a cortar isso ou mexer aquilo para não queimar, dessa forma começou a surgir uma ligação que mais tarde se tornaria um objeto de desejo de estudo e prática.
Assim foram se desenvolvendo dois hobbies em separado, culinária de um lado e história do outro, às vezes se encontravam em alguma curiosidade como na viagem de Marco Pólo à China ou para descobrir como surgiram alguns pratos estranhos ou exóticos se preferirem chamar assim.
Recentemente, no entanto, surgiu essa oportunidade de escrever concomitantemente sobre os dois temas, assim quando for falar de Strogonoff falarei da Revolução Russa de 1917 por exemplo. E assim será, sempre um texto sobre história ou algum fato e a receita envolvida. Espero críticas e que gostem...
