quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pão básico

É o pão mais simples e básico, o que aprendi no primeiro dia de aula.

Segue receita do professor Waldir.

 PRIMEIRO PÃO
RECEITA BÁSICA:
FARINHA DE TRIGO – 1,0 kg
SAL  - 20 gramas
FERMENTO  BIOLÓGICO -  20 gr
ÁGUA – 600 ml ou qb. 

OUTROS  INGREDIENTES (variantes) :
AÇÚCAR  - 50 A 100 gr
MEL – 50 A 100 ml
MANTEIGA/BANHA/MARGARINA – 50 A 100 gr
ÓLEO OU AZEITE – 50 ml
LEITE
OVOS
PREPARO:

ETAPA I : Preparo da esponja – separar 100 gr de farinha , adicionar o fermento seco, misturar e acrescentar a água morna  até a consistência de mingau grosso , reservar , cobrir e esperar dobrar de volume.

ETAPA II : Adicionar  o sal ao restante da farinha na mesa de trabalho com um buraco ao centro para acrescentar a esponja e a água restante até dar o ponto na massa , sovando-a até desprender das mãos e mesa, sovando sempre.

ETAPA III: Deixar crescer até dobrar de volume, abrir e cortar do tamanho desejado para modelar os pães, dispondo-os em assadeira untada com óleo, cobrir e deixar dobrar de volume novamente



ETAPA IV: Pré aquecer  o forno (200 graus) para assar os pães já crescidos até dourar, deixar esfriar um pouco e  desenformar .

sábado, 24 de julho de 2010

Surpresa!



Surpresa em breve no blog.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Hamburguer improvisado I


Sem mais delongas, vamos logo à receita.

600 grs de carne moída
1 cebola cortada em cubos
1 colher de café de páprica picante
1 colher de sopa de shoyo
2 ovos
o quanto baste de farinha de trigo e de sal.

1- misture tudo, exceto a farinha e o sal.
2- vá juntando farinha aos poucos, sempre misturando bem após juntar certa quantia.
3- a massa não pode estar muito seca nem muito úmida, ela ficara meio mole e grudenta.
4- isso dará para fazer uns 15 hamburguers, unte uma forma com óleo para coloca-los sem que grudem no fundo. faça do formato do pão e coloque-os lá, como eu tinha pão francês foi com ele mesmo.

Recheie como preferir, dou aqui duas sugestões, a da primeira foto eu coloquei em ordem ascedente: pão, requeijão, alface americana, tomate, hamburguer, presunto e mozzarela, depois fechei e dei uma tostada para derreter o queijo.


 A minha outra sugestão é essa ai do lado, precisa de uma tecnica para fritar.
1- frite dois hamburguers de um lado
2- frite só um dos hamuguers do outro lado, retire o outro.
3- quando o passo 2 estiver pronto coloque o hambuguer cru de um lado para fritar, queijo sobre ele, o hambuguer todo frito e queijo sobre ele tbm, abafe e espere o hamburguer fritar e coloque no pão.

Sem música.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fettuccine, Bechamel & Bacon.

Antes de mais nada, tô com preguiça de escrever, falei para a minha namorada escrever, só to colando, só fiz a parte da receita e isso. Se você quiser escrever aqui também é só marcar, deixa algum comentário falando sobre o que você quer que cozinhe e depois marco o dia. Sim, agora só cozinho se escreverem o texto.


Bom, tudo começou no dia 7 de abril de 2009... foi quando conheci o "I wanna be a chef" que fez esse blog... u,u* Ele acha que sabe tudo de cozinha, mas como eu tinha gostado dele, relevei... u,u Depois de seis meses ele me chutou, mas depois de outros seis meses milagrosamente descobriu que sou a tampa da panela dele. Sim, sou viciante. =D E ele precisa de alguém que o ature, e eduque. Esse alguém teve que ser eu. Karma, já ouviu falar?

Então, mas essa história é outra... hoje fui convocada pra falar do macarrão-que-não-sei-o-nome que eu comi hoje. =D Um belo dia eu estava na casa do chef Elói e sofria de um mal chamado fome. Acho que era hora de almoço, mas tava demorando a sair... Então ele disse que faria algo pra mim, rápido e gostoso. Até então eu não havia tido contatos maiores com o tal do Bacon... Bom, não foi tão rápido, mas estava gostoso. Era o tipo de comida “meio fácil” e ótima quando se está com fome.

Resumindo, quando voltamos (essa é a segunda tentativa, acho que dessa vez ele agüenta uns 7 meses... =D) eu voltei a pensar no tal macarrão... até havia tentado fazê-lo sem sucesso... o leite ferveu... e a panela sujou toda... além do mais a farinha queimou... ficou tosco... hahaha! Então hoje, como eu não tinha comido nada de útil e estou com suspeita de “raiva” e posso morrer a qualquer momento (inclusive tive tremedeira, deve ser a doença afetando meu sistema nervoso) ele se sensibilizou e se prontificou a fazer o macarrone pra mim... u,u*

Claro que eu tive que desembolsar, né? Não tenho sorte de arrumar namorado rico e fino, os dois ao mesmo tempo... =/ Fazer o que? O fato é, comi, depois tive uns ataques de riso, acho que ele pôs alguma droga no macarrão... até agora to tremendo... mas acho que deve ser da mordida do gato que deve ter me passado raiva.. Espero estar viva pra vê-lo (o namorado, não o gato) cozinhar direito algum dia. =D


Receita:

A receita é feita em três processos separados, darei-os assim.

Fettuccine:
500 grs
sal
Cozinhe al dente, não tem segredos.

Bacon:
0,6 kg
dois ou três dentes de alho.
1- Corte-os em cubos pequenos
2- Frite-os, use um fio de óleo ou mexa até sair gordura suficiente para que eles não grudem na panela, junto com dois dentes de alho.








Molho Bechamel:
1 cebola cortada em cubos, não muito pequenos
2 colheres bem cheias de manteiga, e a mesma quantia de farinha de trigo peneirada
1 litro de leite
sal e pimenta
1- derreta a manteiga
2- doure a cebola
3- junte a farinha, e deixe fritar por 4 minutos no maximo
4- incorpore o leite, misture bem
5- tempere, deixe cozinhar por uns 10 minutos em fogo baixo, mexendo sempre
6- corrija os temperos, se estiver muito grosso coloque um pouco de leite, corrija novamente. Peneire antes de servir.

Montagem do prato.

1- uma porção de macarrão
2- uma concha de molho por cima
3- uma porção de bacon salpicado por cima.

[Escrevi isso ouvindo Undivided do bon jovi. Sim, esqueci de tirar foto do molho pronto]

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Kibe

"Kibe?!" foi assim que a minha namorada ontem reagiu quando soube qual seria o menu do dia seguinte. Não entendi o motivo da estranheza, kibe é um prato que sempre me foi bem familiar, mas depois fiz um retrospecto e realmente não me lembrei um único dia em que tenha sido servido kibe em alguma refeição em casa de amigos. Agora ofereço a chance voces (caso mais de uma pessoa leia isso) fazerem isso para os seu amigos.

Ingredientes
800 gramas de carne moída
500 gramas de farinha para trigo seca
2 cebolas médias em cubos pequenos
2 tomates sem pele e sem semente idem
1 XC de hortelã, só as folhas bem picadas, ças não comprensadas.
pimenta do reino moída e sal, o quanto bastem.
Recheio (usei um copo de requijão) caso queira.

Preparo

1- deixe o trigo em uma vasilha bem grande de molho por no minimo uma hora, deixei de um dia para o outro porque tenho preguiça de fazer no dia.
















2- misture todos os ingredientes, lembre- se de deixar tudo bem picado.

3- Escolha a maneira de preparar o kibe. Eu fiz assado e cru, nesse caso já estaria pronto, mas eu prefiro dar uma reforçada na carne nesse caso.

4- Para fazer assado é só untar uma forma com manteiga, colocar duas camadas da massa do kibe intercaladas com uma de um eventual recheio e levar para assar.

Camadas intercaladas com o recheio
5- Para faze-lo frito é só espalmar uma camada de massa, rechear e fechar a massa sobre a palma da mão. Fritar em óleo quente.

6- Servir com azeite e limão, para o kibe cru além destes um pão árabe ou alguma massa de trigo fina e leve para servir apenas de base.
Versões Assada e Crua.

Ficou bom, o requeijão tirou um pouco do sal e da pimenta, mas eu prefiro assim.

Escrevi esse post escutando alguma batucada folk sobre boi na UFPI.

domingo, 30 de maio de 2010

Gnocchi alla gorgonzola

Leia aqui primeiro, é sobre a tradição do Gnocchi della Fortuna.

Bom, a parte literária está lá, vamos à MINHA receita.

Gnocchi
1 kg de batatas cozidas e sem casca
300g de farinha de trigo (ou menos)
1 ovo
sal

Molho de gorgonzola
1 lata de creme de leite
1 colher de sopa bem farta de manteiga
200g de gorgonzola quebrado
leite (opcional)
sal (se necessário)

Modo de Fazer
Gnocchi
1- Com as batatas ainda quentes e ja descascadas, as amasse e junte o ovo, mexa rapidamente até tudo se incorporar.
2- Junte o sal e a farinha de trigo ao poucos, quando tudo ja estiver com uma umidade de um modo trabalhável faça os travesseirinhos de gnocchi. Faça rolinhos com +- 1 cm de diametro e os corte a cada 2 ou 3 cm.
3- Cozinhe em água fervente, até subirem retire com uma escumadeira e reserve,

Molho
1- Derreta a manteiga
2- junte o queijo, derreta-o
3- junte o creme de leite, se achar muito espesso use leite e corrija o sal, caso contrario sirva assim mesmo

Dica:
O gnocchi fica melhor com a menor quantidade possível de farinha, quanto mais tiver, mais pesado ele ficará, demorará mais para cozinhar e terá sabor de farinha. É melhor usar bem menos farinha, apenas para absorver o excesso de umidade, e moldar o gnocchi com a ajuda de duas colheres de chá, depois passe sobre uma mesa coberta de farinha, ela manterá a forma da massa e ao ser cozida ira embora praticamente.

(Escrevi isso enquanto escutava That Certain Female de Charlie Feathere)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hamburguer de preguiçoso, ou Almost Half Pound Hamburguer

Bom, Mea Maxima Culpa assumo fui para a cozinha com preguiça e com fome, não é uma combinação boa para o paladar, apesar de o estômago não se importar com isso. [lucy]lalala
lalala
blá blá  blá
caixa de fósforo
bolinho de chuva
=D fim!
[/lucy]

Pensei em algo rápido, fast food, hamburguer, ligação feita, vamos ao procedimento

um pouco mais de 150 g de carne moida (usei patinho)
1/2 cebola pequena em cubinhos
um pouco de mozzarela (não mensurei, mas acho que foram uns 50g)
um pouco de presento  (não mensurei, mas acho que foram uns 50g, também)
sal, pimenta do reino

Misture a carne com o sal e a pimenta do reino moída, separe em duas porções, meio a meio. Verifique se forma um bolo sólido, sem partes se soltando, caso fique assim meio molenga vá colocando farinha de rosca ou de trigo ate chegar no ponto certo, usei uma farinha bem fina, peneirada de preferência.

Abra metade da massa ate ficar com +- 1 cm de espessura, coloque seu recheio dentro e cubra com a outra metade, centralize o recheio, ou ele vazará, o hamburguer encolhe quando frito. De uma verificada nas bordas para ver se tá tudo ok e frite com pouca gordura. Quando estiver frito de um lado, vire e frite do outro e sirva do jeito que quiser, ele ficará bem alto.

Eu (me) servi usando meio pão como base e algumas folhas de alface  rasgadas e temperadas com shoyo, ficou bom, meio cru de sabor, mas bom, da próxima dou uma aprofundada nisso.

[Escrevi ouvindo Under the Bridge do Red Hot Chilli Peppers (novamente eu creio) e Lucy Raiane dela mesma (não, não estava atrapalhando)]

PS.: O nome quarteirão viria de um quarto de libra (1 lb = 453g, 1/4 = 113g, valores aproximados), como esse sanduiche tem quase 200 gramas de carne ele merece ser quase promovido à metade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sobres "Las Tapas"

Bom dia, caro leitor. Hoje não vou falar exatamente sobre alguma receita e sim sobre um trabalho que apresentei na faculdade.

A minha professora de história de gastronomia havia sugerido no começo do ano uma feira falando sobre as influências da gastronomia do Brasil, nisso estudaríamos a culinária dos indígenas, portugueses, africanos e de outros imigrantes. Gostei do assunto, queria ter pego o grupo dos imigrantes e peguei-o.

Conversando sobre isso com o grupo chegamos ao consenso de estudar os cinco principais grupos imigratórios,  italianos, alemães, espanhóis, sírio-libaneses e japoneses.

A feira foi dividida em duas partes, uma teórica e expositiva em sala de aula, no qual cada grupo teve uma meia hora para expor as contribuições de seus temas, uma coisa bem complicada no meu caso, mas acho que consegui me virar bem.

Na parte legal da coisa, leia-se comida, tiramos os imigrantes alemães, éramos apenas 10 pessoas para quatro subgrupos e montar um Apfelstrudel não é lá a coisa mais simples para quem não tem experiência, ainda vou fazer e colocarei aqui.

Sobraram então os italianos, espanhóis, orientais e árabes. Minha sorte foi ter morado no interior de São Paulo e ter tido contato com orientais e árabes fora de casa, dentro já tinha o sangue dos europeus e as comidas da minha mãe, então deixei todo mundo se organizar com o que se sentissem mais a vontade e eu ficaria com o que sobrasse, que foram os espanhóis mesmo.

Eu sabia que no dia as coisas iam ser bem corridas, então optei por algo simples e rápido de fazer ou nao teria como ajudar a preparar o macarrão e os molhos, talvez o kibe e tals, não foi preciso me meter na cozinha árabe, só na parte italiana, mas sem problema.

Então finalmente chegamos as tapas.

Não, ninguém apanhou no festival. As Tapas são, basicamente, qualquer petisco servido entre as refeições, variam de acordo com a região Espanha, podem ser simples ou bem elaboradas, as vezes são de graça para quem esta bebendo no bar inclusive.

Para a feira resolvi fazer uma mini porção de Banderillas e uma fatia de salame sobre um pedaço de pão com alguma conserva acima. Os espanhóis adoram conservas e embutidos, como não tinha recurso$ para um autêntico jamón o jeito foi me virar com salame.

Mas acho que todo mundo gostou, não estou falando pelo que realmente falaram, mas sim por ter vendido tudo e pelas vasilhas voltarem vazias, em sua maioria, isso sim é sinônimo de terem gostado.

Segue abaixo a receita da Banderilla

Para cada porção você vai precisar de

1 espeto de madeira
2  picles pequenos
1 cebolinha em conserva
2 azeitonas, sem caroço
1 pedaço de cenoura em conserva
1 pimenta em conserva, sem sementes

Modo de preparo, vai enfiando tudo no espeto e ta pronto, obviamente faça de maneira harmônica, por exemplo no caso acima picles, azeitona, cenoura, pimenta, cebolinha, azeitona, picles. Feito.

Eu coloquei nos meus apenas picles, azeitona, cenoura, cebolinha e alguma outra conserva que não faço idéia do que seja, uma porção de cada, em cada espeto consegui montar três mini Banderillas.

Eu gosto de conservas, então gostei, quem não gosta obviamente não gostará.

(Estou escutando Under the Bridge do Red Hot Chili Peppers)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Virado de Feijão

Semana passada tive um seminário sobre culinária do sudeste, peguei o estado de São Paulo, acho que já comentei isso na postagem do bolinho de chuva. (update: sim, comentei), então, outro prato que servi junto foi o Virado de Feijão, coisa bem bandeirante mesmo. Eu não sou fã de feijão, definitivamente, mas nao podia ignorar a contribuição deles.

O Virado de Feijao é um acompanhamento para o Virado Paulista, que farei alguma dia talvez, mas quem não quiser esperar pode ver a receita aqui, só ignore a parte do Tutu de feijao, com o virado fica muito melhor, e com o meu melhor ainda [/soberba], exceto para o seu coração.

Ingredientes

Feijao roxo ou mulatinho cozido e com caldo abundante
Farinha de milho, mas pode ser mandioca
Gordura de porco, tipo para torresmo, meio kilo
2 Linguiças defumada, com +- 20 cm de comprimento, cortada em cubos
1 Cebola, cortada em cubos
1 Pimentão verde, em tiras
Louro, duas folhas
Pimenta e sal

Modo de fazer

Derreta uma parte da gordura para soltar a gordura, use uma panela de fundo grosso de preferncia, mexa a carne lá até soltar gordura suficiente para reforgar a linguiça. Quando a obter tire os pedaços de gordura, corte em cubos de 1 cm de aresta se preciso e termine de fritar em outra panela, para fazer o torresmo.

Na panela com a gordura junte a cebola e quando dourar a linguiça, o pimentao e o louro. Quando estiverem ok coloque o feijão, umas 3 conchas grandes devem bastar, e a farinha para absorver o caldo, vá regulando essa mistura farinha & feijão ate obter a textura de um pirão grosso, se for servir na hora ou mais mole se for servir depois de um tempo.

E o torresmo? Bom, se for servir só o Virado de Feijao coloque ele no meio, ora, se for fazer o Virado a Paulista sirva separado. Uma dica, coloque meia dose de cachaça na panela do torresmo quando ele estiver quase pronto, a pele vai estourar e ficar muito mais crocante

Bom, como disse, não sou fã de feijão, mas esse troço é bão. No trabalho não deu para quem quis, mesmo sendo feio e tals..

(Mesmo sendo uma receita bem antiga e caipira to escutando It's so easy do Guns n' roses, sim, hoje é dia deles)

Chicken n' Cheese

Que porcaria é essa, né?

Bom, essa semana vou atualizar bastante isso aqui, estava usando frango para uma outra atualização que vem já já, como comprei uma bandeja com dois peitos e só precisava de um então usei o outro para fazer o meu almoço, bem simples, mas gostei do resultado.

Ingredientes
1 peito de frango grande
1 colher de requeijão
algumas rodelas de cebola
sal e pimenta
gordura para fritar (óleo, manteiga, margarina ou melhor ainda, uma frigideira anti-aderente)

Modo de Fazer:
Abra o peito de frango no meio, partindo da parte estreita para a parte ampla, mas não vá até o final separando as partes, ok?
Dê uma temperada se o peito for muito alto, (cada metade com mais de 2cm) mas não exagere, espalhe o requeijão e a cebola. Feche. Tempere por cima e por baixo, tomando cuidado para não exagerar se já o fez por dentro.
Leve para a Frigideira quente e devidamente preparada, deixe fritar ate dourar um lado, vire e frite o outro, sirva em seguida.

Bom, o meu deu certo, coisa bem simples de fazer e rápido. só coloquei aqui por que fiquei de colocar tudo que eu cozinhasse, estou devendo algumas coisas, mas já já colocarei.
Ah, o nome é só por causa da aliteração mesmo, em português não teria a mesma graça.

(Estou escutando Sex Action de Guns n' Roses mas cantado por L.A. Guns)
(Sim, o n' do nome foi inspirado na banda)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Bolinho de Chuva

Hoje estava estudando para um trabalho sobre culinária regional e turismo, eu vou ficar com o estado de São Paulo, lendo um livro de uma amiga minha me deparei com bolinho de chuva, ai vem momentos de nostalgia lembrando de São Carlos, ou aqui mesmo de anos atrás. resolvi faze-los na mesma hora, por acaso tinha aula de contábeis, mas é detalhe perto de uma experiência assim.

Bolinho de Chuva

Ingredientes:

2 XC de Farinha de trigo
4 CS de açucar
2 CC de fermento
o quanto quiser de banana nanica coratada em cubinhos
1/2 XC de leite
2 ovos

- açúcar e canela em pó para polvilhar
- óleo para fritar

Modo de preparo

1- misture os secos em uma vasilha
2- junte os liquidos
3- mexa até ficar homogeneo
4- acrescente a banana
5- frite uma porção do tamanho de colher de chá por vez até dourar
6- polvilhe ainda quente
7- coma.


Minhas observações:

Antes de mais nada é extremamente rápido de se fazer, quando estiver com fome e um pouco de disposição é A pedida

Quando for fritar use um óleo novo e não deixe ele esquentar muito, ou eles vao dourar por fora e ficar crus por dentro, para ver se esta no ponto pegue e abra, se estiver tudo ok, tá ok, se tiver massa liquida dentro ai não tá ok, obviamente. Ok?

Faz mais sentido comer bolinho de chuva durante a chuva e não num calor de trinta e muitos graus, ao contrário de quentão que é melhor ser tomado num dia frio, noite melhor dizendo.

Os meus queimaram, boa sorte com os seus.

[ escrevi isso ouvindo o jogo Barça 1x0 Inter, ao menos por enquanto]

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pão na chapa. Com ou sem recheio (Ataque cardíaco leve, moderado ou extremo)

Receita simplória, não?

Ingredientes
- Pão francês
- Manteiga

Modo de preparo.
1- corte o pão separando a parte de cima e de baixo
2- passe manteiga na parte que ficou interna
3- leve à chapa, ou frigideira grande o suficiente para caber as duas metades, já aquecida
4- quando a parte interna estiver quase no ponto desejado passe manteiga na parte externa de cada metade.
5*- coloque algum recheio se desejado em uma metade do pão e cubra com a outra, reduza o fogo e tampe.
6- vire, toste e sirva

O ponto 5 merece uma atenção especial.
Para quem quiser salvar aquele pão amanhecido e apenas come-lo com manteiga pode pular e apenas usufruir dessa boa combinação, sugiro um café forte para acompanhar.

Mas caso se queira um recheio ai é preciso ter tudo cronometrado.
de recheio eu sugiro um ovo na chapa ou queijo e bacon, são os que costumo fazer por serem mais rapidos.

Para o preparo do ovo
1 ovo
gordura para fritar (óleo, azeite, manteiga, margarina, o que desejar, eu prefiro no caso manteiga)

preparo
1- aqueça a gordura (se for manteiga não deixe queimar), quebre o ovo e jogue por cima, se romper a gema
2- vá arrumando a borda do ovo para manter algum formato, ou usar alguma forma, como os lados de uma lata de atum com o fundo vazado
3- quando perceber que o fundo estiver no ponto ( a borda não ira mais vazar e o meio começará a ficar mais consistente) salgue a clara e rompa a gema, espere ela se espalhar e vire o ovo
4- quando o lado virado estiver ok, coloque no pão.

Como dito anteriormente é preciso que se tenha tudo cronometrado, o ideal é que o ovo fique pronto logo antes de virar as metades internas, por que assim que elas forem viradas coloca-se o ovo sobre alguma metade e não se perde nada do calor dele, mantendo-se assim tudo quente.

Para se rechear com bacon e queijo é mais simples, basta pré-fritar o bacon em fatias compridas, com um pouco de alho de preferência, e na hora de virar as metades coloca-las em alguma metade do pão, cobrir com queijo e colocar a outra metade do pão sobre. Eu não recomendo exagerar no queijo, não por questão de saúde -ou nem escreveria esse post-, mas por questão de sabor mesmo.

Bom, é um lanche rápido, em menos de 10 minutos você cata a frigideira e vai comer, excelente para quando se volta da faculdade tarde ou quando se quer ter um ataque cardíaco antes de ficar velho, então o negocio é maneirar. Para desencargo de consciência pode adicionar rodelas de tomate, folhas de rúcula ou qualquer outro vegetal que se queira/goste, esses dois eu acho que ficam bom, o resto é gosto pessoal.

não tem música nesse post

domingo, 18 de abril de 2010

Elói #1 - Dueto de coalho e manga.

Minha primeira invenção registrada nesse blog.

Na quarta feira dia 14/04/2010 a coordenadora do meu curso pediu para que três alunos se apresentassem para um programa de TV dois dias depois. Eu me ofereci.

O prato devia mostrar algo da cozinha regional, o que era um desafio para mim já que não sou lá muito chegado nela. O Piauí se desenvolveu de dentro para fora, digamos, começou com uma colonização por terra, com os criadores de gado se expandindo para o oeste no século XVII ou XVII, com isso temos o menor litoral do Brasil, que foi comprado do Ceará*, ou seja, a culinária regional é baseada em carne, para ser mais preciso em dois tipos de carne, caprino e bovina, com atenção especial à carne de sol, um charque basicamente.

A primeira idéia que me veio à cabeça foi, obviamente, utiliza-las, mas depois mudei minha linha de pensamento, resolvi fazer algo diferente e inusitado, meu primeiro novo pensamento foi um risoto, esse endossado com a ajuda de uma amiga do curso, mas ainda me pareceu bem óbvio e esperado, precisava de algo novo.

Várias idéias surgiram depois, mas a idéia do risoto permanecia na mente, dei um passei no supermercado e me deparei com algumas coisas que me deram idéias, que Eu ainda não havia tido, mas que não parecia ser novidade depois de uma pesquisada na internet, como por exemplo uma geléia de cachaça. Resolvi fazer algo vegetariano, não sou vegan e não gosto dos radicais, mas creio que seja possível se comer uma boa refeição sem usar carnes.

A mesma internet na manha seguinte à uma noite mal dormida me ofereceu um novo ar, com a mesma amiga me indicando um arroz com berinjela. Ok, eu tinha a guarnição me faltava o que guarnecer. Sabe-se lá o por que eu pensei em manga assada e queijo coalho e assim foi.

Segue abaixo o modo de preparo e de servir, a receita do arroz esta no link.

1 manga grande em fase de amadurecimento, ainda verde, mas com tamanho de madura.
3 fatias de queijo coalho cortadas na hora do preparo
um pouco de castanha de caju triturada em grãos médios
um pouco de pimenta do reino
o arroz de berinjela.

Para a manga
1 - corte os lados, retire a casca e leve para assar em forno médio pré-aquecido em forma untada com manteiga
2- quando estiver assada, uns 20 minutos depois, corte três escalopes da manga e passe uma face na pimenta do reino moida.

Para a montagem do prato
1- coloque um pouco de castanha de caju no fundo de uma xícara, coloque arroz por cima, vira a xícara sobre o prato, mas não retire-a ainda, ou vai esfriar o arroz.
2- coloque uma fatia de queijo coalho ao lado da xícara, com um escalope de manga apimentada por cima, coloque outro conjunto de queijo&manga sobre esse formando um leque tendo como centro a xícara com o arroz e repita novamente com a ultima porção
3- coloque um pouco de castanha de caju e de pimenta do reino, ambos polvilhados, na parte vazia para melhorar a apresentação e retire a xícara. Bon Appétit

Minhas observações:
1- usei arroz integral não creio que o resultado tenha sido o melhor possível
2- ficou muito apimentando, segundo alguns, se preferir mistura um pouco de castanha moída e de sal na pimenta para fazer a crosta

dou uma nota 7, a foto coloco depois.

(escrevi esse texto escutando "young" do Kenny Chesney)


ATUALIZAÇÃO
Carlos Rocha diz: *só um pequeno reparo. a parte do litoral em luis correia foi comprada. a de parnaíba já era do Piauí mesmo.


Calzone



Bom, essa receita peguei nesse livro, se encontra na página 238.

Achei estranha a classificação do calzone como um pão, assim como a pizza, usualmente estão na parte de massas, mas esse livro também é meio abrasileirado e devem ter pensando nisso, assim sendo não usam a tradicional divisão internacional entre massas e pastas, ficando na versão brasileira mesmo de colocar tudo como massa. De qualquer forma pizza sempre me pareceu mais um pão do que uma pasta/massa e calzone é basicamente meia pizza recheada coberta com outra metade sem recheio. Feita a devida apresentação vamos à receita.

Calzone

175g de farinha de trigo PENEIRADA
1/4 de colher (chá) de sal
1 colher (chá) de fermento solúvel
150 ml de água MORNA
1 colher (sopa) de azeite de oliva

recheio à sua escolha

Modus operandi
(preparando a massa)

1- faça um vulcãozinho com a farinha, o sal e o fermento, misturados
2- adicione numa xícara a água, morna, e o azeite e jogue-os no meio do vulcão
3- sove a massa ate adquirir consistencia elastica, macia e não grudenta
4- deixe descansar em forma de bola por uma hora e meia, aproximadamente

(abrindo a massa, use uma superfície de granito de preferência)

1- polvilhe a área de trabalho com farinha e tenha uma porção à disposição
2- porcione a massa a ser trabalhada, com a receita acima da para fazer dois calzoni (é o plural) legais ou um gigantesco
3- abra a massa, de forma simétrica ao menos (o ideal seria redondo) até ter mais ou menos 0,5 de espessura, ela vai se retrair um pouco e ficar da altura ideal.
4- vire a massa e espalhe um pouco de farinha de trigo, para nao ficar grudenta.
5- recheie metade, como quiser, e cubra com a outra metade, aperte e beirada para nao vazar e faça um furinho para um eventual vapor sair. passe um pouco de molho de tomate sobre eles com um pincel, ou gema de ovo diluída em um pouco de água.

Agora o meu relato, massa sem dificuldade de fazer, mas meu fermento nao devia estar muito bom, a massa não cresceu, era químico, se fosse biológico vale a pena por uma pitada de açúcar para dar um incentivo para o que for que faça a massa crescer.

Tirando isso ficaram quase ok, fiz três, um de mozzarella e tomate com orégano por cima, outro de presunto e mozzarela (com mais orégano) e o último de bacon com mozzarella, mas deu problema esse uúltimo, fui dar uma refogada no bacon antes e o esqueci na panela, na verdade o telefone me prendeu, o bacon queimou e ele teve que ter o nome alterado para carvão e mozzarella... Mas fora isso tava ok.

Eu particularmente dou uma nota 6 para ele, tomando alguns cuidados poderia facilmente chegar no 8, mas enfim atenção na cozinha nunca é demais, fica o lembrete para a próxima vez.

Boa sorte!

(observação, a foto não é minha.)

(escrevi isso escutando "Someday I'll be saturday night" do Bon Jovi

13 meses depois...

Bom, muita coisa mudou nesses treze meses desde que abri esse blog, nem lembrava que ele existia para falar a verdade, relembrei por acaso ao abrir a minha conta do google.

Ok, não foi tanta coisa assim que mudou, continuo o mesmo de longe, mas vamos relevarisso por que esse blog não é exatamente sobre a pessoa Elói e sim sobre o "I wanna be a chef Elói" como diz uma amiga minha.

Nesse período tive algumas curtas experiências em restaurantes que me deram certeza que gostaria de trabalhar com alimentação, mais especificamente gastronomia. Não vou falar sobre isso agora, nem futuramente, provavelmente, basta fazer o registro que foram boas experiências, mesmo sendo curtas.

Nesse período também houve vestibular para Gastronomia aqui em Teresina, o primeiro de uma faculdade particular e o meu segundo, só para constar, perdi o anterior por que cheguei atrasado no portao (ironicamente porque ofereci um almoço para amigos), dessa vez cheguei prontamente meia hora antecipado e fui aprovado.

Agora sou um pré-gastronomo, é um passo adiante nesse negócio de "I wanna be a chef" e eu realmente wanno be a chef. Regsitrarei a partir de hoje tudo que for fazendo nesse caminho, na parte prática, a teórica me perguntem que respondo ou coloco ocasionalmente por aqui.

Bom, chega e papo, o próximo post já terá uma receita.


(escrevi isso escutando "I am a cowboy" de Bon Jovi.